O que é planejamento financeiro e como fazer um sendo PJ?
O planejamento financeiro é um daqueles tópicos sensíveis, mas muito necessários, concorda? É quase um senso comum que ele é importante, o problema é que muitas pessoas não se dedicam ou aprendem a organizar as finanças.
Isso é muito arriscado e um alerta ainda maior para quem trabalha por conta própria, seja como PJ ou autônomo. Quando “você é seu próprio patrão”, lidar com o dinheiro requer ainda mais responsabilidade e cuidado, tanto para manter sua fonte de renda ativa quanto para poder desfrutar dos seus ganhos com tranquilidade.
Se você quer entender melhor o que é e como fazer um planejamento financeiro sendo PJ, este conteúdo vai te ajudar. Aqui, vou te explicar tudo sobre esse tema de forma simples para que você entenda, de uma vez por todas, que falar de dinheiro não é tabu!
Acompanhe o conteúdo até o final e aproveite as dicas que preparei especialmente para quem atua de forma independente!
O que é planejamento financeiro?
Planejamento financeiro é um conjunto de estratégias e práticas que você estrutura para praticar em prol do controle do próprio dinheiro. Isto é, trata-se de um plano que considera seus rendimentos e seus gastos a partir de boas práticas da educação financeira para que você use o dinheiro de forma saudável e positiva.
Com isso, é possível evitar gastos desnecessários, identificar despesas que são fixas e quais são variáveis, pontos para economia, formas de investimento e por aí vai.
Ele pode ser – e é aconselhável que seja – feito tanto a nível das finanças pessoais quanto empresariais, quando se tem uma empresa ou se trabalha por conta própria. Como aqui o foco são os profissionais que atuam de forma independente, vamos falar um pouco mais sobre o planejamento financeiro para empresas.
O que é planejamento financeiro empresarial?
O planejamento financeiro empresarial envolve a organização e a gestão financeira dos recursos de um negócio. Ele envolve as previsões, as despesas e os investimentos feitos com os rendimentos da empresa.
No caso dos profissionais independentes, trata-se da gestão financeira do CNPJ, separando a Pessoa Física da Pessoa Jurídica.
Qual a importância do planejamento financeiro?
O planejamento financeiro é essencial para utilizar o dinheiro a seu favor, seja no nível pessoal ou profissional. Somente com um esquema bem pensado e executado, é possível ter clareza nos seus objetivos e como alcançá-los e isso se dá quando o assunto é dinheiro também.
Nesse sentido, o planejamento permite que você tenha uma previsão dos seus gastos mensais em comparação com os seus ganhos. Dessa forma, você consegue manter suas contas em dia de forma equilibrada.
Além disso, essa estratégia facilita visualizar quanto é necessário para conquistar algum bem desejado e em quais coisas você pode economizar e por aí vai.
Ou seja, é muito importante para tirar os sonhos do papel e usar o dinheiro de forma mais inteligente para garantir sua segurança financeira.
Como o planejamento impacta as finanças do PJ
Quem é PJ ou autônomo precisa dar atenção ao planejamento financeiro ainda mais. Afinal, esses profissionais não contam com os mesmo benefícios e segurança que quem trabalha de carteira assinada.
Por exemplo, o dinheiro das férias não vem de nenhum benefício, precisa estar incluso nos ganhos mensais. O mesmo acontece na hora de pensar em prevenção, caso você se afaste das suas atividades, como se ficar doente.
Apesar de ter acesso a alguns benefícios da previdência social, quem é PJ tende a ganhar mais do que a previdência pode cobrir. Assim, não dá para contar apenas com isso para se manter em momentos de instabilidade financeira.
Sem um planejamento, também, o profissional que atua por conta não consegue construir uma reserva de emergência, conseguir um bom crédito para financiamentos e por aí vai. E o pior é que, a inadimplência não coloca em risco apenas suas contas pessoais, mas também seu trabalho. Se você não conseguir pagar seus tributos em dia, pode ter problemas com o CNPJ, com parceiros e, consequentemente, não conseguirá atuar.
Quais são os 3 tipos de planejamento financeiro?
Podemos dizer que existem três tipos de planejamento no universo das finanças: o pessoal, o empresarial e o familiar. Entenda mais sobre cada um.
Planejamento pessoal
Planejar as finanças pessoais diz respeito aos ganhos e gastos de uma pessoa apenas. Nesse sentido, deve-se planejar todo o orçamento de cada pessoa: ganhos, economia, investimentos, dívidas e as metas que dependem do dinheiro.
Planejamento empresarial
Aqui, estamos falando do planejamento de um negócio ou de uma empresa. Assim, deve-se considerar todo o fluxo de caixa, realizar as projeções financeiras, os investimentos e mapear as estratégias que vão garantir a rentabilidade do negócio para que ele cresça de forma sustentável.
Planejamento familiar
O planejamento familiar, por fim, é aquele que envolve todas as finanças da família, abrangendo os orçamentos pessoais de cada um e tratando como economias conjuntas. Ele é muito importante para garantir a qualidade de vida no dia a dia, mas também para prazos a longo prazo, como viagens, compra de bens, investimento em educação e por aí vai.
Esses três tipos de planos financeiros podem se intercalar, especialmente o pessoal e o familiar. Por isso é importante ter clareza sobre cada um.
Como fazer o planejamento financeiro sendo PJ
Chegou a hora de entender como você pode fazer um planejamento financeiro básico para começar a se organizar. Confira cada tópico para aproveitar ao máximo as dicas especialmente preparadas para quem trabalha por conta própria, com certeza vão te ajudar!
1- Revise sua situação financeira atual
O primeiro passo para alcançar um objetivo é saber de onde você está partindo, certo? Isso também se dá na hora de fazer seu planejamento financeiro. Então, comece revisando tudo que você puder sobre seu dinheiro.
Isso inclui gastos, ganhos, investimentos, se houver, e por aí vai. Esse é o momento de ter em mãos a sua movimentação financeira. Você pode considerar o último ano como referência ou os últimos seis meses.
Para coletar informações, caso não as tenha registradas, utilize o extrato bancário. A maioria dos bancos disponibilizam o extrato nos aplicativos e de forma gratuita atualmente.
2- Registre tudo em planilha ou outro documento
Outro ponto importante na hora de fazer o planejamento financeiro é documentar. Utilizar uma planilha online é o jeito mais comum e prático para isso, mas você pode fazer seus registros conforme preferir.
O mais importante é garantir que as informações estejam em um local fácil de acessar e de forma fácil de entender. As planilhas ajudam muito nisso, porque possibilitam o uso de ferramentas visuais, aplicação de fórmulas para automatização e por aí vai.
3- Defina seus objetivos financeiros
Tudo em ordem? Agora você precisa ter em mente quais são suas metas que envolvem dinheiro. Juntar uma quantia para a viagem dos sonhos? Aumentar o saldo livre para ter mais lazer? Dar entrada na casa dos seus sonhos?
Lembre-se de que sua meta precisa ser clara, fácil de metrificar e precisa ter um prazo. Um exemplo seria: “Eu quero ter R$ 80 mil até maio do próximo ano para dar entrada na minha casa própria”.
Trazendo para o âmbito profissional, você pode traçar metas que te ajudem a melhorar seus equipamentos: “Quero ter R$ 5 mil até março do próximo ano para trocar meu notebook por um modelo X” – veja que até o modelo você pode especificar para ter mais clareza sobre o que você quer.
Esses objetivos são o que vai te ajudar a definir seu planejamento, entender quanto você precisa ter a mais para alcançá-los. Só assim será possível pensar o que você pode economizar, se precisa fazer uma renda extra, entre outras coisas.
4- Entenda o seu orçamento
Objetivos definidos, chegou a hora de cruzar a sua realidade com os seus planos futuros para saber se seu orçamento possibilita ou não que você atinja suas metas e como você pode melhorá-lo.
Você precisa avaliar se o que você ganha cobre suas despesas básicas, como moradia, saúde e alimentação, se sobra algo para outros usos, como um fundo de emergência ou investimentos, assim por diante.
Entende onde e como seu dinheiro está sendo aplicado e comece a pensar sobre o que pode melhorar nesse processo para que ele seja investido em prol das metas que você quer alcançar.
5- Analise contas fixas e variáveis
Um jeito de fazer seu orçamento render é analisar suas despesas fixas e variáveis, tanto enquanto pessoa física quanto como PJ. Por exemplo, os custos com impostos para se manter regular são indispensáveis, mas o gasto com um equipamento novo é temporário.
No âmbito pessoal, isso se aplica também. As contas de água e luz da sua casa não podem ficar sem pagar, mas seus gastos no mercado talvez possam ser reduzidos se você procurar mais promoções e por aí vai.
Veja o que é essencial e o que não é para entender o que dá para cortar ou reduzir, assim você consegue ter mais dinheiro disponível para tirar seus objetivos do papel considerando o que você já ganha.
6- Crie espaço para reserva de emergência
A reserva de emergência é muito importante para se ter segurança financeira, especialmente para quem trabalha por conta. Trata-se da quantia necessária para você se manter por pelo menos 6 meses, caso não consiga trabalhar.
Esse valor precisa ser separado da sua poupança e pode ser considerado uma despesa fixa enquanto você ainda estiver juntando o dinheiro. Como você já registrou toda a sua situação financeira atual, fica fácil saber quanto precisa ser sua reserva e, a partir disso, entender o que você precisa fazer para consegui-la.
7- Pense em formas de investir
Quando se fala em investir, muita gente tem medo – e é normal. Mas isso não pode te impedir de fazer escolhas estratégias com o seu dinheiro. Investir significa que você vai aplicar seu dinheiro em algo que vai te trazer rendimentos, ou seja, mais dinheiro do que você aplicou.
Quer ver um exemplo simples? A tradicional poupança. Você guarda o dinheiro e ele rende juros todos os meses. Esse é o exemplo mais tradicional e de baixo rendimento, mas ajuda a ilustrar.
Se você quer investir valores altos e em negócios mais arriscados, o ideal é consultar um profissional qualificado e certificado. Isso não quer dizer que você estará 100% protegido, mas garante muito mais segurança na hora de aplicar seu dinheiro.
Mas existem outros tipos de investimentos que são mais fáceis de entender e de fazer, além de terem custos mais acessíveis. Um exemplo é um seguro de renda protegida. Ele funciona tipo o INSS, você paga todos os meses e, caso pare de trabalhar por conta de acidentes ou doenças, recebe um salário.
Ele pode ser visto como um investimento porque tende a ser acessível e com uma boa cobertura. Aqui na Hero, por exemplo, o seguro Renda Protegida custa a partir de R$ 80 por mês e você pode receber até R$ 9 mil mensais conforme comprovação de renda, por até três meses a cada acionamento. Viu só como é uma forma de valorizar seu dinheiro?
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8- Revise constantemente
Um planejamento não está completo nunca! Depois de traçar seus planos financeiros, lembre-se de atualizar, revisar e, se necessário, alterar suas estratégias. Só ao longo do tempo e do dia a dia, você vai conseguir entender se é possível seguir aquele planejamento ou não.
Por exemplo, se você entender que precisaria fazer trabalhos freelancers para conseguir mais R$ 1 mil por mês e, com o tempo, viu que isso não é suficiente, vai ter que traçar planos para conseguir outras fontes de renda. Mas só será possível perceber isso, se você tiver clareza do quanto está gastando a mais do que o previsto, se é alguma questão emergencial ou se aumentou algum custo fixo e assim por diante.
9- Utilize ferramentas facilitadoras
Por fim, lembre-se de que você não precisa fazer tudo isso no papel e na caneta. Atualmente existem diversas e ferramentas que podem te ajudar a gerenciar suas finanças, como as planilhas online, agendamento de débito automático, calendários digitais e outros bem básicos.
Mas também existem aquelas que são focadas em gestão financeira. Basta “dar um Google” para encontrar diversas opções. Lembre-se de conferir a segurança dessas ferramentas, vendo se usam proteção de dados e avaliações de usuários. Se possível, consulte um contador para saber se vale a pena antes de informar seus dados!
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