O que é telemedicina: entenda os benefícios para PJ
A telemedicina é uma modalidade de atendimento médico de forma remota, por meio de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Ela permite realizar exames, consultas e monitoramentos de saúde à distância.
Trata-se de uma prática regularizada, segura e usada ao redor do mundo, que permite que os médicos façam análises, diagnósticos e tomadas de decisão de forma ágil e precisa. Além disso, é possível se consultar com seu médico mesmo estando em outro local por meio da telemedicina.
Essa vertente da telessaúde pode parecer novidade, mas a telemedicina existe desde 1950 e vem sendo cada vez mais aprimorada. Não é à toa que ganhou muito destaque a partir de 2020, durante a pandemia do Coronavírus.
Ela pode ser um recurso muito vantajoso para profissionais autônomos e liberais, além de empresas, na hora de buscar um serviço que garanta saúde e bem-estar.
Mas, afinal, o que é considerado telemedicina e como ela funciona? Essas são duas perguntas básicas e essenciais para entender se esse recurso pode ajudar você, PJ, que quer cuidar mais da sua saúde.
Por isso, neste conteúdo completo, você vai poder se aprofundar nesse assunto e passar por todos estes tópicos:
- Como funciona a telemedicina?
- Quais são os tipos de telemedicina?
- Como funciona a consulta de telemedicina?
- Qual a diferença entre telemedicina e telessaúde?
- Qual a diferença entre telemedicina e teleconsulta?
- Em que aspectos a telemedicina se mostrou positiva?
- Quem pode usar a telemedicina?
- Quando usar a telemedicina?
- Quais são os riscos da telemedicina?
- Quais as vantagens da telemedicina?
Continue acompanhando.
Como funciona a telemedicina?
O que faz com que um atendimento médico seja enquadrado na telemedicina é justamente ele acontecer à distância, isto é, sem que o paciente e o especialista estejam no mesmo lugar ao mesmo tempo.
Para isso, a telemedicina utiliza de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) que permitem o acesso à saúde com qualidade, em diferentes frentes. São recursos eletrônicos e, por vezes, digitais, como plataformas, smartphones, computadores, etc. Existe até mesmo o Prontuário Eletrônico do Paciente, no qual são documentadas todas as informações de atendimento de cada pessoa.
Por meio das TICs, a telemedicina permite a realização de atendimentos assistenciais, gerais, monitoramento do paciente e até troca entre profissionais para otimizar a análise de exames e casos. O propósito é, justamente, facilitar e ampliar o acesso à saúde e o desenvolvimento de novas pesquisas que possam melhorar os cuidados com a vida.
Assim, esse recurso da telessaúde permite que especialistas atendam pacientes de qualquer lugar do mundo por meio das tecnologias atuais, mantendo a qualidade dos atendimentos.
Além disso, as TICs também viabilizam a emissão e o acesso a laudos, atestados e exames médicos tanto para paciente quanto para profissionais. É só ter acesso à internet e aos sistemas de integração para utilizar os benefícios da telemedicina.
E não se preocupe: todos os dados e as informações trocados por meio da medicina online e digital são protegidos pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Sejam consultas, histórico do paciente, pesquisas ou assistências médicas, tudo deve ser protegido e criptografado, com acesso apenas ao paciente e outras pessoas autorizadas em cada caso.
Quais são os tipos de telemedicina?
Existem diferentes tipos de serviços que podem ser feitos a partir da telemedicina. Veja os principais, como funcionam e exemplos de telemedicina:
1- Teleassistência
Essa modalidade consiste no acompanhamento do paciente na própria casa, via internet, telefone ou outro recurso. O médico que presta a assistência vai se conectar com outro profissional de saúde que atende o paciente presencialmente. A ideia é justamente prestar assistência médica.
Os dados coletados pelo profissional que está presente são repassados ao outro, geralmente de forma online, para que seja possível diagnosticar e orientar quanto ao que fazer.
2- Teleconsulta
A teleconsulta é, de forma simples, uma consulta à distância, seja entre médico e outro profissional ou médico e paciente. Um ponto importante a destacar é que a modalidade médico x paciente só passou a ser permitida no Brasil durante a pandemia do Coronavírus, como forma de diminuir o fluxo em hospitais e clínicas.
3- Telecirurgia
Apesar de não ser aplicável em todos os casos, é possível realizar uma cirurgia à distânica. Isto é, o médico cirurgião não precisa estar na sala de cirurgia durante o procedimento necessariamente em alguns casos.
Isso acontece por meio de aparelhos de comunicação de última geração. É possível que um especialista esteja ajudando o cirurgião, prestando assistência, ou até mesmo realizando a cirurgia de forma robótica, o que significa que o especialista manuseia braços robóticos, microcâmeras e outros aparelhos à distância. Um exemplo bastante conhecido são as cirurgias oculares realizadas à distância.
4- Telediagnóstico ou telelaudo
Sim, é possível examinar e emitir laudos na telemedicina uma vez que houver conexão com a internet. Para isso, o paciente realiza os exames solicitados pelo médico em uma clínica. Quando o laudo fica pronto, é enviado ao médico pela própria clínica e a consulta seguinte é feita à distância.
Isso torna o processo de análise e entrega dos laudos mais rápido. Há casos em que a entrega é feita no mesmo dia ou até minutos após a coleta, a depender da urgência.
5- Teleducação
A teleducação na telemedicina se difere da teleducação na telessaúde. Este segundo caso engloba toda construção educativa da saúde feita à distância, seja na área médica ou outras da saúde, como psicologia, nutrição etc.
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Na telemedicina, a teleducação engloba estudos e pesquisas médicas feitos à distância, como nas universidades, nos próprios hospitais ou durante estudos de casos. Atualmente, há uma gama de recursos tecnológicos que facilitam o aprimoramento dos profissionais de forma contínua e assíncrona, o que facilita a especialização também.
6- Telemonitoramento
Um grande exemplo da telemedicina é o telemonitoramento. Trata-se do acompanhamento médico ao paciente de forma remota, síncrona ou não. Por meio de aparelhos e sistemas integrados, além das teleconsultas, os especialistas conseguem monitorar casos crônicos à distância, como asma e doenças cardiovasculares.
É uma forma rápida, barata e prática de simplificar o monitoramento e garantir uma frequência mais assídua de cuidado com o paciente.
Como funciona a consulta de telemedicina?
Chamada de teleconsulta, a consulta na telemedicina funciona à distância, geralmente por meio de videochamadas. Uma vez que o paciente contrata o serviço, basta agendar a consulta com o especialista agendado e, no dia e horário, acessar a plataforma de videochamada indicada pelo sistema. Para isso, é preciso ter acesso a um aparelho com câmera e áudio e acesso à internet.
👉 Veja o conteúdo completo: O que é teleconsulta e como funciona?
Qual a diferença entre telemedicina e telessaúde?
A telessaúde abrange todo tipo de cuidado de saúde realizado à distância, seja por enfermeiros, fisioterapeutas, cuidadores ou outros profissionais. Nesse meio, estão os médicos e, consequentemente, a telemedicina. Ou seja, ela faz parte da telessaúde uma vez que consiste em cuidados médicos realizados à distância. Bem simples, não é?!
Para ficar fácil de entender, além do que já citei, olha só outras coisas que a telemedicina engloba:
- Apresentação de resultados de exames de laboratório e de imagem;
- Cirurgia robótica teleguiada;
- Prestação de assistência a casos crônicos ou de alto risco;
- Monitoramento da saúde à distância;
- Análise e discussão de casos médicos por profissionais de diferentes locais.
Qual a difer ença entre telemedicina e teleconsulta?
A teleconsulta é um dos tipos de telemedicina, assim, é mais restrita. Trata-se das consultas médicas realizadas à distância. Enquanto a telemedicina engloba todo tipo de estudo, procedimento e cuidado médico realizado de forma remota.
Em que aspectos a telemedicina se mostrou positiva?
A telemedicina se mostrou positiva em diversas frentes da saúde, tanto para pacientes, como para profissionais e para as instituições públicas e privadas. Veja os principais impactos da telemedicina que podem te beneficiar:
- mais economia para o paciente;
- acesso facilitado a médicos e exames;
- consultas em regiões afastadas dos centros urbanos;
- mais clareza nas prescrições médicas;
- menos tempo de espera para conseguir consultas;
- melhor acompanhamento médico durante tratamentos;
- mais liberdade geográfica atrelada à segurança;
- acesso a médicos especialistas distantes;
- redução da demanda presencial em hospitais – destaque durante a pandemida.
Quem pode usar a telemedicina?
No que tange os médicos, a telemedicina é permitida para todas especialidades, desde que os profissionais tenham a infraestrutura necessária para garantir a segurança dos pacientes.
No que se refere aos pacientes, qualquer pessoa pode recorrer à telemedicina, basta contratar um serviço, caso não o encontre no SUS (Sistema Único de Saúde) ou prefira o atendimento particular.
Vale ressaltar que pessoas em casos graves de risco à vida não devem utilizar a telemedicina, mas recorrer aos serviços presenciais. Eles ainda são os mais indicados e devem ser preferencialmente escolhidos quando houver risco de grande mal-estar ou até óbito do paciente.
Quando usar a telemedicina?
A telemedicina pode ser utilizada em todos os casos não graves que não necessitam de acompanhamento presencial para garantir o bem-estar, a estabilidade e a vida do paciente, conforme indica o Conselho Federal de Medicina. Alguns exemplos são:
- atendimentos não urgentes;
- casos que não dependem de avaliação física, caso esta não esteja disponível;
- primeiras consultas com especialistas;
- consultas de retorno com especialistas;
- atendimentos para saúde mental;
- consultas de prevenção ou de rotina.
Quais são os riscos da telemedicina?
Os principais riscos da telemedicina estão relacionados ao seu mau uso e às limitações tecnológicas:
- encontrar plataformas funcionais que facilitem o trabalho médico;
- falta de acesso ou baixa conexão com a internet;
- falta de acesso a aparelhos de qualidade, tanto para pacientes como médicos;
- adequação à Lei Geral de Proteção de Dados, que é bastante rígida;
- facilidade de troca de médico, o que pode impactar na continuidade de tratamentos;
- possível dificuldade de acesso a todos os dados do paciente.
Essas são algumas limitações da telemedicina impactadas tanto pelas TICs como pelo seu mau uso. Apesar de reais, elas podem ser contornadas também com recursos tecnológicos.
Entenda agora as principais vantagens da medicina à distância.
Quais as vantagens da telemedicina?
A telemedicina tem diversos benefícios que tornam a saúde mais acessível e prática. Listei 5 dessas vantagens para você entender como ela pode impactar a seu cuidado com a saúde:
- melhor aproveitamento do seu tempo;
- liberdade geográfica para ser atendido onde estiver;
- acesso à saúde mesmo para quem está em locais remotos;
- pronto atendimento sem esperar em filas;
- possibilidade de se consultar com especialistas que estão distantes, reduzindo custos.
Quer saber mais? Veja nosso artigo completo com as 12 vantagens da telemedicina.
Vantagens da telemedicina para PJ
A telemedicina pode ser a melhor opção para quem atua como PJ. Esse recurso costuma ter um custo mais acessível e pode estar atrelado a outros serviços, como seguro de vida e proteção de renda.
Aqui na Company Hero, por exemplo, é possível incluir a telemedicina ao seu seguro renda protegida para garantir mais tranquilidade no dia a dia.
A telemedicina também facilita a vida do profissional autônomo ao passo que não te prende a um único local, nem faz com que você fique horas e horas num lugar esperando para ser atendido. Todos sabemos que é isso o que acontece na saúde pública brasileira e até em muitos hospitais privados, não é?
E quando se é PJ, tempo é dinheiro, por isso, quanto mais você puder otimizá-lo, melhor. Mas isso não pode ser “desculpa” para não cuidar da sua saúde.
Por isso, chame um Hero no chat para conhecer mais a nossa Proteção de Renda com Telemedicina!
